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Pix e Segurança Digital: Como as Novas Regras e a Educação Podem Proteger Você Contra Golpes

O impacto do Pix no dia a dia dos brasileiros O Pix transformou a forma como os brasileiros fazem transações financeiras. Rápido, prático e disponível 24 horas por dia, ele conquistou o país em pouco tempo. Mas, junto com toda essa facilidade, surgiu também um problema: o aumento dos golpes digitais. Mesmo com novas medidas de segurança criadas pelo Banco Central, ainda é essencial que cada pessoa saiba como se proteger no ambiente digital. O que mudou com as novas regras de segurança Nos últimos anos, o Banco Central implementou diversas regras para tornar o Pix mais seguro. Entre elas, estão a limitação de valores nas transferências feitas à noite, entre 20h e 6h, para tentar reduzir casos de sequestros-relâmpago. Também foi reforçada a verificação das chaves Pix, dificultando o uso de dados falsos por golpistas. Além disso, transferências suspeitas podem ser bloqueadas por até 72 horas, e os usuários agora recebem alertas automáticos sempre que houver alguma movimentação fora do comum. Essas medidas são importantes, mas, sozinhas, não são suficientes para impedir todos os golpes. Golpes digitais e o papel da engenharia social Isso acontece porque a principal arma dos golpistas é a engenharia social. Eles usam técnicas para enganar e manipular as vítimas, muitas vezes se passando por parentes em situação de emergência, oferecendo investimentos com lucros irreais ou fingindo ser suporte técnico para obter acesso aos dispositivos. Esses golpes continuam fazendo vítimas todos os dias, mesmo entre pessoas conectadas e informadas. O Brasil, inclusive, é o segundo país com mais ataques cibernéticos no mundo. Em 2024, os prejuízos já ultrapassam os R$ 2,3 trilhões, e estima-se que cerca de oito mil pessoas caem em golpes digitais por hora. Dados do DataSenado mostram que 24% dos brasileiros com mais de 16 anos já foram enganados de alguma forma. Os jovens, entre 16 e 29 anos, são os mais afetados, mesmo sendo os que mais usam tecnologia. Já os idosos ainda caem, principalmente, em golpes por telefone e mensagens. Como a informação pode ser sua principal proteção Esse cenário deixa claro que a melhor forma de se proteger é com informação. Ter hábitos simples, como desconfiar de mensagens urgentes ou vantajosas demais, verificar a origem de contatos, ativar a autenticação em dois fatores e manter os sistemas atualizados, pode fazer uma grande diferença. Mas, mais do que isso, é preciso investir em educação digital. Avança Tech: educação gratuita para fortalecer a segurança digital Nesse sentido, iniciativas como o Avança Tech, uma parceria entre o Instituto Tecnológico Inovação (ITI) e a Prefeitura de São Paulo, são fundamentais. O programa oferece cursos gratuitos de tecnologia voltados tanto para a qualificação profissional quanto para o aumento da consciência digital. Aprender a programar e a entender como funcionam os sistemas digitais não só reduz o risco de cair em fraudes, mas também desenvolve um pensamento crítico que ajuda a tomar decisões mais seguras no dia a dia. Além disso, os cursos ensinam habilidades valorizadas no mercado, como desenvolvimento em PHP, Java, .NET e React, abrindo novas oportunidades de trabalho. Preparação é a chave para um futuro digital mais seguro — em qualquer idade Estar protegido no mundo digital exige mais do que cautela: exige preparo, conhecimento e autonomia. E nunca é tarde para começar. Pensando especialmente no público acima de 60 anos, o Instituto Tecnológico Inovação (ITI) criou o Tech 60+, um programa gratuito que oferece cursos de inclusão digital voltados à maturidade, com foco em segurança, uso consciente da tecnologia e habilidades práticas para o dia a dia. Para saber mais ou se inscrever nos cursos, acesse: 👉 itinovacao.org.br/pages/projetos-60.html

A inteligência é Artificial, mas a capacidade de gerar mudanças é HUMANA

O desafio da educação pública No Brasil, milhões de estudantes ainda enfrentam um sistema educacional marcado pela precarização e pela desigualdade. Mais de 50% dos alunos do ensino médio não atingem o nível básico de proficiência em matemática e leitura, segundo dados do SAEB (2021). Além disso, quase metade das escolas públicas carecem de conectividade adequada, o que limita o acesso a tecnologias essenciais para o aprendizado, conforme apontado pelo Censo Escolar 2022. Como a IA pode transformar a sala de aula A inteligência artificial (IA), especialmente em sua vertente generativa, tem o potencial de transformar a educação quando utilizada com ética, critério e propósito pedagógico. Não se trata de substituir professores ou estudantes, mas de ampliar possibilidades e criar novas formas de ensinar e aprender. 1. Personalização da aprendizagem A IA pode gerar trilhas de aprendizagem adaptadas ao ritmo e às necessidades de cada estudante. Com isso, conteúdos e exercícios se tornam mais eficazes, reforçando pontos frágeis e avançando em áreas de domínio. 2. Apoio aos professores A tecnologia pode automatizar tarefas burocráticas, como correções e elaboração de relatórios, liberando tempo para que os educadores se concentrem na mediação do conhecimento e no apoio socioemocional dos alunos. Além disso, pode sugerir planos de aula alinhados à BNCC e fornecer feedback em tempo real. 3. Inclusão e acessibilidade A IA pode ser uma grande aliada na promoção da equidade: tradutores automáticos, leitores de texto, legendas e adaptações para estudantes com deficiência tornam o conteúdo mais acessível e democrático. A transformação está sendo impulsionada por dados e pessoas Segundo o estudo da UNESCO intitulado “Artificial Intelligence and Education: Guidance for Policy-makers” destaca que a IA, quando aplicada com ética, pode reduzir desigualdades educacionais, desde que venha acompanhada de políticas de acesso e formação. No entanto, transformar a escola por meio da tecnologia não é apenas uma questão de equipamento ou conectividade. Trata-se, principalmente, de uma mudança de cultura: empoderar professores, ouvir estudantes, valorizar o conhecimento local e criar ambientes de aprendizagem mais humanos, criativos e colaborativos. Iniciativas que fazem a diferença Em parceria com a The Trust For The Americas, estamos promovendo ações concretas para transformar o acesso às tecnologias e preparar jovens e educadores para o futuro do trabalho. Por meio do projeto PotencIA 2025, oferecemos formações gratuitas em inteligência artificial, tecnologia e competências digitais em territórios vulneráveis, aproximando a escola pública das inovações mais atuais. Essa iniciativa já impacta centenas de participantes, incentivando o uso ético e criativo da IA como ferramenta de desenvolvimento humano e inclusão produtiva. Por fim… A inteligência pode ser artificial, mas a mudança é feita por pessoas reais. É preciso investir em formação docente, garantir acesso equitativo às tecnologias e incentivar o uso ético da IA na educação. Com inovação, ética e intencionalidade pedagógica, é possível construir uma escola pública mais justa, eficiente e alinhada com os desafios do século 21.

IA no Terceiro Setor: Oportunidade para Ampliar Impacto e Reduzir Desigualdades

A Inteligência Artificial (IA) já transformou o mundo dos negócios, da educação e até da saúde. Mas talvez um dos campos onde seu impacto possa ser mais urgente — e menos explorado — seja o terceiro setor. Organizações da sociedade civil, coletivos, lideranças comunitárias e educadores populares têm agora a chance de incorporar a IA como ferramenta para ampliar o alcance, a eficiência e a relevância de seus projetos sociais. Se o futuro do trabalho será moldado por tecnologias inteligentes, é essencial que a inovação também esteja a serviço da inclusão produtiva, da educação de qualidade e da redução das desigualdades. Isso significa garantir que os territórios e populações historicamente excluídos sejam os primeiros a ter acesso a essas ferramentas — não os últimos. O papel estratégico da IA para organizações de impacto No cotidiano de uma ONG, IA pode ser aplicada para: Mais do que uma tendência, a IA é uma oportunidade estratégica para o terceiro setor: permite que organizações façam mais com menos, e que o impacto gerado alcance mais pessoas — com mais qualidade. Capacitação acessível e prática: o caso do PotencIA 2025 No Instituto Tecnológico Inovação (ITI), compreendemos que falar de inovação sem falar de acesso é reforçar desigualdades. Por isso, criamos e mantemos programas de formação gratuitos e acessíveis que levam a IA para onde ela mais pode transformar vidas. Um dos principais exemplos é o PotencIA 2025, realizado em parceria com The Trust for the Americas, Organização dos Estados Americanos (OEA) e com apoio da HP e Avanade. A iniciativa oferece formações 100% gratuitas, abertas a: Com trilhas formativas simples, práticas e com linguagem acessível, o PotencIA ensina como usar ferramentas de IA para o dia a dia, estudos, práticas pedagógicas e projetos sociais. Tudo com certificação garantida e acesso facilitado, mesmo para quem não tem formação anterior em tecnologia. Impacto que se multiplicaAo formar pessoas que, por sua vez, formam e inspiram outras em suas comunidades, a IA se torna um vetor de inclusão e cidadania. Já não falamos apenas de tecnologia, mas de redistribuição de oportunidades, fortalecimento de redes locais e ampliação do potencial transformador das organizações sociais. É por isso que, para nós, inteligência artificial e impacto social caminham juntos. E na sua organização, a IA já chegou?Se sua instituição ainda não começou essa jornada, agora é a hora. Conheça o projeto PotencIA 2025 e descubra como a IA pode estar a serviço do seu propósito. Porque tecnologia também é território de quem transforma.

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