Carreira de TI no exterior: é possível?
Uma das carreiras mais cobiçadas no cenário nacional há, pelo menos, 20 anos é a de Tecnologia da Informação (popularmente conhecida como TI). A área está em constante crescimento e suas demandas estão cada vez mais exigentes, especialmente por mão de obra especializada.
Há quem ingresse na área em busca dos salários altos e competitivos apresentados no mercado nacional, há também quem tem o objetivo de trabalhar para grandes multinacionais. O mercado de tecnologia está em vogue e oferece diversas ramificações para as mais diferentes oportunidades de emprego.
Para alavancar a carreira dentro dessa área, o profissional precisa ser especializado e ter, minimamente, um nível intermediário de inglês (visto que a maior parte das linguagens de programação está primordialmente na língua inglesa) e, claro, muita vontade de aprender e crescer.
No que diz respeito às empresas, o bom profissional é visto com bons olhos e, na maior parte das vezes, muito bem valorizado. Porém, engana-se quem pensa que apenas as empresas nacionais estão de olho nos especialistas: o mercado internacional vem procurando (e muito) por profissionais de TI no Brasil.
Com o aumento da modalidade de trabalho remota, a ponte entre o trabalhador brasileiro e as empresas no exterior ficou muito mais curta. Desde os novos hábitos de trabalho resultantes da pandemia de Covid-19, conseguir uma carreira internacional ficou muito mais fácil para quem sempre teve isso como objetivo dentro da área.
Para uma empresa estadunidense contratar um profissional especialista brasileiro sai muito mais em conta do que o mesmo profissional nos Estados Unidos. Por exemplo, um Desenvolvedor Front-End Sênior dos EUA, ganha, em média, R$ 47.160,00 por mês, já o mesmo profissional, no Brasil, segundo o Guia Salarial 2023 da Robert Half, ganha aproximadamente 20 mil mensais.
A empresa estadunidense tem uma economia no budget e o colaborador brasileiro terá um salário altamente competitivo. Sendo assim, ambos ficam satisfeitos.
Fica claro por esse ponto de vista que, a mesma expectativa dos brasileiros de trabalhar fora do país de 20 anos atrás, continua sendo suprida pela necessidade das empresas estrangeiras.
No entanto, para fazer uma carreira internacional, o profissional de TI precisa estar atento às mais diversas oportunidades: sejam elas remotas ou com a possibilidade de uma imigração para o país contratante. E, para que tudo isso comece, é preciso dar alguns passos iniciais.
Esteja sempre pronto: para quem busca uma carreira no exterior, estar atento aos mais diversos sites de busca de emprego é essencial. Seja pelo LinkedIn ou outros como Turing e o Relocate.me. Mantenha um perfil e um currículo em língua inglesa nesses sites, o que facilitará muito o contato com recrutadores de outros países.
Amplie-se digitalmente: uma etapa essencial para quem busca trabalho fora do Brasil é ter uma referência de trabalho. Como as empresas podem não ter conhecimento nenhum de universidades e cursos brasileiros, ter um portfólio online é mais do que necessário. O GitHub, por exemplo, é a plataforma ideal para isso e é muito considerada no mercado mundial.
Seja a diferença: a área de TI, apesar de muito cobiçada, muito valorizada e repleta de demandas, ainda tem muito déficit de profissionais qualificados. Há uma carência grande global por especialistas em DevOps, UX Design, automação e IA (Inteligência Artificial) segundo uma pesquisa realizada pela consultoria empresarial McKinsey. Por isso, para quem está pensando em ingressar em TI, a oportunidade é essa.
#PraTodosVerem: a imagem mostra uma mulher branca, de cabelo lisos, usando terno cinza, segurando um celular com uma das mãos e olhando para a tela do aparelho com semblante feliz. A frase escrita é: Carreira de TI no exterior é possível? Abaixo tem a logomarca do ITI.